Farfetch proíbe angora após insistência da PETA

Farfetch proíbe angora após insistência da PETA

Lisboa – Na sequência de pressão das entidades PETA – que incluiu a perturbação de reuniões anuais, mais de 100.000 apelos de apoiantes e o apoio da atriz Sadie Frost – a marca de luxo Farfetch confirmou que deixará de vender lã de angorá a partir de abril de 2022. A empresa já tinha posto fim às vendas de peles após conversações com o grupo de direitos dos animais, mas continuou a vender angorá, que é produzido através do arranque do pelo de coelhos vivos

“Do luxo ao pronto a vestir, os retalhistas de hoje adotam a moda que deixa os meigos coelhos em paz”, diz a diretora de projetos corporativos da PETA, Yvonne Taylor. “A PETA celebra esta decisão progressista da Farfetch, que irá poupar inúmeros de animais de abuso.”

Conforme revelado numa denúncia da PETA Ásia, a maioria dos coelhos usados para o angorá são esticados sobre tábuas enquanto o seu pelo é arrancado, fazendo-os gritar de dor. Outros são amarrados antes do seu pelo ser cortado ou tosquiado, e a sua pele delicada é ferida por ferramentas afiadas enquanto eles se debatem desesperadamente para fugir. Eles normalmente suportam essa agonia a cada três meses.

A Farfetch junta-se a centenas de outras marcas sonantes – incluindo a Gucci, Diane von Furstenberg, Calvin Klein, Roland Mouret, Tommy Hilfiger e Stella McCartney – que se comprometeram a não vender angorá depois de ouvir a entidades PETA.

A PETA – cujo lema dita, em parte, que “os animais não são nossos para que os possamos vestir” – opõe-se ao especismo, uma visão do mundo de supremacia humana. Para informações adicionais sobre o jornalismo de investigação e reportagens do grupo, por favor aceda a PETA.org.uk ou siga o grupo no FacebookTwitter, ou Instagram.

Contacto:
Sascha Camilli +44 (0) 20 7923 6244; [email protected]

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