Indústria De Caxemira Exposta: Cabras Gritam De Dor Em Novo Vídeo Gráfico

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13 de maio de 2019

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INDÚSTRIA DE CAXEMIRA EXPOSTA: CABRAS GRITAM DE DOR EM NOVO VÍDEO GRÁFICO

Investigação da PETA Ásia incita H&M a abandonar fibra obtida cruelmente

Lisboa – Uma nova investigação de vídeo da PETA Ásia realizada em quintas de caxemira e matadouros na China e Mongólia – os dois países responsáveis por 90% da produção mundial de caxemira – apresenta trabalhadores reprimindo cabras assustadas, as quais gritam de dor à medida que as suas pernas são torcidas e o seu pelo é arrancado por pentes de metal afiados.

As cabras deixadas a sangrar pelo processo de arranque de pelo não receberam nenhum analgésico ou cuidado veterinário – um trabalhador simplesmente deitou vinho de arroz diretamente na ferida de um animal. Na China, cabras já não consideradas lucrativas foram abatidas, depois de os trabalhadores lhes terem batido com um martelo na cabeça numa tentativa de as atordoar. E, na Mongólia, os trabalhadores arrastaram-nas por uma perna até ao chão do matadouro, antes de cortarem-lhes as gargantas à vista de outras cabras. Algumas foram vistas ainda a mover-se durante minutos depois.

A H&M – a segunda maior retalhista no mundo – concordou em banir a caxemira “convencional” (o único tipo que vende) como resultado da investigação. A ASOS tinha já previamente banido a caxemira, seguindo discussões com a PETA e, após ter recebido as descobertas desta nova investigação, a companhia deu o passo final para a remoção da restante caxemira em stock do seu site.

“O pelo é arrancado de cabras assustadas e, depois, os animais são atingidos com martelos e retalhados até à morte – tudo apenas para fazer camisolas e cachecóis de caxemira”, diz Elisa Allen, diretora da PETA. “A PETA apela a todos os retalhistas a seguir a H&M e a ASOS no abandono de caxemira e pede aos consumidores a deixar artigos produzidos cruelmente nas prateleiras.”

A caxemira tem também o maior impacto ambiental entre todas as fibras derivadas de animais. As cabras têm apetites vorazes e, porque consomem as raízes das plantas (o que previne o recrescimento), frágeis campos de ervas estão a tornar-se desertos, o qual contribui para poluição perigosa e suficientemente densa que é capaz de alcançar a América do Norte.

A PETA observa que tecidos vegan quentes e com estilo – incluindo bambu, Tencel, cânhamo, modal, viscose, algodão orgânico e caxemira de soja (a qual é um subproduto residual dos alimentos de soja) – estão amplamente à disposição.

O grupo – cujo lema dita, em parte, que “os animais não são nossos para vestir” – opõe-se ao especismo, o qual é uma visão supremacista humana do mundo.

Para mais informações, por favor visite PETA.org.uk.

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